Acesse nossa coleção de artigos técnicos sobre Amostragem de Águas Subterrâneas. Boa leitura e bons estudos!
Associação Brasileira de Normas Técnicas “NBR 15847:2010 – Amostragem de Águas Subterrâneas em Poços de Monitoramento: Métodos de Purga”, 21/Junho/2010Em vigor desde 21/07/2010, a NBR 15847:2010 estabelece os métodos para a purga de poços de monitoramento utilizados para a investigação ambiental. A Norma apresenta os métodos de Purga por Volume Determinado, Purga Baixa Vazão, Purga Mínima e Amostragem Passiva. Adquira a nova NBR-15847 diretamente do site da ABNT |
Associação Brasileira de Normas Técnicas “NBR 15495-2 – Poços de monitoramento de águas subterrâneas em aqüíferos granulares – Parte 2: desenvolvimento”, 21/Julho/2008Em vigor desde 21/08/2008, a segunda parte da NBR 15495 apresenta as técnicas para o desenvolvimento de poços de monitoramento de águas subterrâneas. Adquira a NBR-15495-2 diretamente do site da ABNT |
Robbins, Gary A., Aragon-Jose, A., Romero, A. “Determining Hydraulic Conductivity Using Pumping Data from Low-Flow Sampling”, Ground Water Monitoring & Remediation, Vol 47, March/April 2009O Dr. Gary Robbins da Universidade de Connecticut apresenta soluções numéricas para a determinação da condutividade hidráulica com base nos dados de vazão de bombeamento e rebaixamento do nível d’água obtidos durante amostragem pelo método de baixa-vazão. |
Associação Brasileira de Normas Técnicas “NBR 15495-1 – Poços de monitoramento de águas subterrâneas em aqüíferos granulares – Parte 1: Projeto e construção”, 18/Julho/2007Em vigor desde 18/07/2008, a nova NBR 15495-1 substitui a antiga NBR-13895 e fixa os requisitos exigíveis para a execução de projeto e construção de poços de monitoramento de águas subterrâneas em meios granulares, objetivando: a obtenção de amostras representativas da qualidade da água subterrânea; a construção durável e confiável dos poços de monitoramento; a caracterização hidrogeológica adequada da área, de acordo com as necessidades de cada projeto. Adquira a nova NBR-15495 diretamente do site da ABNT |
Negrão, Paulo C. M., D. Kaminski “Low-Flow/Low-Volume Purging and Sampling of Ground-Water Monitoring Wells – Performance and Application Criteria”, Anais do XXV Congresso da International Association of Hydrogeologists, Lisboa, 2007Em paper apresentado no XXV Congresso da Associação Internacional de Hidrogeólogos em Lisboa, Negrão e Kaminski apresentam os impactos que o método tradicional de amostragem de águas subterrâneas com a purga de 3 a 5 vezes o volume do poço podem causar na qualidade e representatividade das amostras. Os autores descrevem o método de baixa-vazão para amostragem de águas subterrâneas e as vantagens deste procedimento para a obternção de amostras representativas das condições químicas de um aqüífero em condições de fluxo ambiente. |
Barcelona, M. J, M.D. Varljen, J. Obereiner, and D. Kaminski“Numerical Simulations to Assess the Monitoring Zone Achieved during Low-Flow Purging and Sampling”, Ground Water Monitoring & Remediation 26, no. 1 / Winter 2006Publicado em Fevereiro de 2006, este artigo apresenta uma modelagem matemática tri-dimensional do fluxo de água subterrânea pela seção filtrante de um poço de monitoramento durante a amostragem pelo método de baixa-vazão. O artigo apresenta comentários sobre a zona de captura do poço de monitoramento e os efeitos do posicionamento da bomba no interior do poço. |
Barcelona, M. J, M.D. Varljen, R.W. Puls, and D. Kaminski “Ground Water Purging and Sampling Methods: History vs. Hysteria”, Ground Water Monitoring & Remediation 25, no. 1 / Winter 2005Em artigo publicado na edição de Janeiro de 2005, Barcelona, Varljen, Kaminski e Puls fazem uma avaliação crítica da evolução do Método de Baixa-Vazão para Amostragem de Águas Subterrâneas, a relutância de alguns profissionais em adoar o procedimento e as vantagens que a técnica proporciona. |
Barcelona, M. J., J. P. Gibb, J. A. Helfrich, E. E. Garske “Practical Guide for Groundwater Sampling“, Illinois State Water Survey., November 1985O grupo liderado pelo Dr. Michael J. Barcelona publicou em 1985 este guia prático para amostragem de águas subterrâneas. Trata-se de um dos mais significativos tratados sobre amostragem de águas subterrâneas já publicados. Este trabalho foi apresentou as diretrizes que mais tarde iam ser adotadas para a normatização do Protocolo de Amostragem pelo Método de Baixas Vazões do US EPA e da ASTM. Leitura obrigatória para os profissionais envolvidos com amostragem de águas subterrâneas. |
American Society for Testing and Materials (ASTM). “Standard Practice for Low Flow Purging and Sampling for Wells and Devices Used for Ground Water Quality Investigations”, Norma ASTM D-6771-02, January 2002Esta normatização do ASTM regulamenta as práticas e procedimentos para a amostragem de águas subterrânea pelo Método de Baixa-Vazão, apresentando comentários sobre os equipamentos necessários para o processo de amostragem. Para adquirir a norma do site da ASTM, clique aqui. |
Kearl, P.M., N.E. Korte and T.A. Cronk, 1992. “Suggested Modifications to Ground Water Sampling Procedures Based on Observations from the Colloidal Borescope”, Ground Water Monitoring Review, Spring 1992, pp.155-161.Kearl, Korte e Cronk realizaram este estudo em 1992 utilizando uma câmera no interior do poço para monitorar a movimentação de partículas sólidas no interior do poço durante a amostragem e a relação com o aumento da turbidez. Os resultados recomendavam a adoção da purga de baixa-vazão para a obtenção de amostras representativas da carga móvel de contaminantes ao invés do impreciso método convencional de purga total. |
Schilling, Keith, 1995. “Low-Flow Purging Reduces Management of Contaminated Groundwater“. Environmental Protection. Vol. 6, No. 12. December 1995, pp. 24-26.Schilling apresenta neste artigo publicado em 1995 um estudo de caso da utilização da amostragem de baixa-vazão num site industrial. O autor comparou a performance de um sistema com bombas de bexiga dedicadas com a purga total co site contaminado por hidrocarbonetos de petróleo. O estudo apresenta dados que mostram a redução do volume de purga em mais de 90% e a redução do custo operacional do programa de monitoramento de águas subterrâneas. |
Gray, S., S. Light and M. Cloud, 1996. “Go with the Low Flow“. The Military Engineer, October – November 1996, pp. 580-581.Os autores apresentam estudo de caso no qual a amostragem de baixa-vazão substituiu a amostragem tradicional numa base do Departamento de Defesa dos EUA, com 100 poços de monitoramento. Os autores destacam o ganho de qualidade e precisão das amostras, principalmente para VOC’s e recomendam o uso de bombas dedicadas em grandes sites, resultando em redução no custo do programa de monitoramento. |
Puls, R.W. and M.J. Barcelona, 1996. “Low-Flow (Minimal Drawdown) Ground Water Sampling Procedures.” U.S. EPA, Ground Water Issue, Publication Number EPA/540/S-95/504, April 1996Esta publicação da Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos é a referência mais conhecida sobre a amostragem de baixa-vazão. O estudo apresenta uma comparação entre o método de amostragem por baixa vazão, purga com alta-vazão e amostragem por bailers, preconizando a amostragem de baixa-vazão como o método mais indicado para a obtenção de amostras representativas de aqüiferos. |
Robert S. Kerr Environmental Research Laboratory “Ground Water Sampling. A Workshop Summary” U.S. Environmental Protection Agency, Publication Number EPA/600/R-94/205, 1994.Esta publicação do US EPA em associação com o Laboratório de Pesquisas Ambientais Robert S. Kerr traz um compêndio dos trabalhos apresentados durante o Workshop de Águas Subterrâneas realizado em Dallas, Texas de 30/Nov a 02/Dez/1993. Neste seminário foram discutidas as então recentes descobertas ligadas a amostragem de águas subterrâneas pelo método de baixa-vazão |
Powell, Robert M. and Robert W. Puls, 1997. “Hitting the Bull’s-Eye in Groundwater Sampling.” Pollution Engineering, June 1997, pp. 50-54.Este trabalho apresenta uma ótima visão sobre a amostragem de baixa-vazão, com bases cietíficas e discussões sobre os benefícios do método. Powell e Puls, uns dos mais renomados autores sobre o tema ao lado de Michael Barcelona, explicam de maneira clara e simples porque as amostragens envolvendo purga e bailers são tão questionáveis, ao mesmo tempo em que apresentam os efeitos que esses procedimentos causam na química da amostra. |
Pohlmann, Karl F., Gary A. Icopini, and Richard D. McArthur, 1994.“Evaluation of Sampling and Field-Filtration Methods for the Analysis of Trace Metals in Ground Water.” U.S. Environmental Protection Agency, Publication Number EPA/600/R/94/119, October, 1994.Neste estudo os autores avaliaram se a amostragem de baixa-vazão era realmente superior a amostragem convencional com bailers e filtragem das amostras. Os dados confirmam que a amostragem de baixa-vazão com bombas de bexiga resultam em amostras muito mais precisas que as coletadas com bailers. O estudo menciona de maneira enfática os distúrbios causados pelos pela ação de purga e pelo uso de bailers. |
Ritchey, Joe., 2002 “Low-Flow Purging and Sampling Ground Water, Evolution of Technology and Standards” ASTM Standardization News, April 2002, pp. 18-23.Neste artigo publicado na revista da ASTM, Joe Ritchey traz uma visão histórica sobre a evolução das técnicas de amostragem de águas subterrâneas até a introdução do método de baixas-vazões. |
Puls, R.W. and M.J. Barcelona, 1989. “Ground Water Sampling for Metal Analyses” U.S. EPA, Ground Water Issue, Publication Number EPA/540/4-89/001, March 1989Robert Puls e Michael Barcelona apresentam as implicações e desvios associados a filtragem das amostras de águas subterrâneas para análise de metais. |
Parker, Louise V. and Thomas ARanney, 1997. “Decontaminating Groundwater Sampling Devices” U.S. Army Corps of Engineers / CRREL, Special Report 97-25, October 1997Este impotante centro de pesquisas técnicas do exército americano apresenta um excelente trabalho discorrendo sobre os processos de descontaminação dos instrumentos utilizados em amostragem de águas subterrâneas. |
Hewitt, Alan D. and Karen F. Myers, 1999. “Sampling and On-Site Analytical Methods for Volatiles in Soil and Groundwater” U.S. Army Corps of Engineers / CRREL, Special Report 99-16, October 1999Excelente trabalho descrevendo protocolos para coleta de amostras de solo e águas subterrâneas para análises de compostos orgânicos voláteis (VOCs). Os autores reconhecem que a purga de 3 a 5 vezes o volumes do poço introduz discrepâncias nos resultados analíticos para VOC’s e que este procedimento não é mais recomendável. Ao mesmo tempo, reconhecem a amostragem por baixas-vazões como o melhor método para a obtenção de amostras representativas. |